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 HISTÓRICO 

    O Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres/IHGC foi criado em dezembro de 2002, a partir do Projeto de interiorização do seu congênere, em Cuiabá, o IHGMT, na época presidido pelo Acadêmico João Carlos Vicente Ferreira.
   Essa idéia, germinada por um grupo de professores e membros da comunidade, ganhou forma jurídica através da elaboração do Estatuto, nos moldes do Instituto de Cuiabá, que definiu a proposta do Instituto, sua organização, funcionamento e formas de associação.
    Assim constituído, o IHGC passou a ser uma Instituição civil de direito privado, sem fins lucrativos e sem interesses político-partidários, cujo objetivo maior é a preservação da memória social e cultural de Cáceres. Procura manter um acervo de pesquisas sobre o município, caracterizando-se, basicamente, por estudos elaborados por seus associados e pela formação de um acervo sobre a História cultural de Cáceres em suas vinculações nacionais e internacionais.
  Em reunião no Museu Histórico Municipal, após a apresentação e leitura do Estatuto, foi aclamada a primeira Diretoria, com a presença do Presidente do IHGMT, que ficou assim constituída: Presidente - Vera Lúcia da Rocha Maquea; Vice-Presidente - César Davi Mendo; Secretária - Olga Maria Castrillon Mendes; Vice-Secretária - Vanilda Mendes Dantas e Tesoureira - Maria de Lourdes Fanaia.
    Conforme o parágrafo 6º do Artigo 8º, do Estatuto recém-aprovado, ocorreu a posse da Diretoria e dos sócios efetivos na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Cáceres (Sematur), no dia 19 de dezembro de 2002, ficando essa data configurada como de fundação do IHGC.
   Funcionando em sala anexa ao Acervo Natalino Ferreira Mendes, à Rua Riachuelo, 1054, o Instituto tem sobrevivido pela participação voluntária de poucos associados, sendo atualmente, presidido pelo Engenheiro Adilson Reis.
   O Acervo Natalino Ferreira Mendes, em fase de ser disponibilizado ao público pesquisador, conta com cerca de cinco mil títulos, entre obras de referência e uma bem cuidada bibliografia sobre História e Literatura de Mato Grosso, pela qual os herdeiros pretendem seja especializada.
Abarcando todos os gêneros de criação literária – poesia, conto, crônica, biografia, memória, romance –, e a história de Mato Grosso, o Acervo está aparelhado para atender pesquisadores dessas áreas. Possui, ainda, a coleção impressa da Revista do Instituto Histórico e Mato Grosso e da Academia Mato-grossense de Letras, desde 1953. Doada pela curadora da Casa Barão de Melgaço, professora Elisabeth Madureira Siqueira, conta com o acervo digital das Revistas de 192x a 19xx.  
   Inicialmente, o Instituto compôs-se de trinta sócios efetivos, em sua maioria, professores dos cursos de História, Geografia e Letras, da UNEMAT, profissionais da Imprensa e da iniciativa privada, todos interessados nos assuntos relacionados ao município.
    Num projeto de ampliação e readequação do seu quadro, motivado pelo afastamento voluntário de muitos dos associados fundadores, foram empossados, até o final do ano de 2006, quatro sócios efetivos e dois correspondentes, visando não só ampliar o quadro de associados, mas impulsionar a participação do Instituto nas atividades de pesquisa do município.
     O terceiro Presidente, Luiz Emídio Dantas encaminhou projetos de reedição de duas obras de escritores cacerenses: História de Cáceres, Presença da força armada e o livro de poemas Pássaro vim-vim, de Natalino Ferreira Mendes (lançadas, respectivamente, em 2009 e 2010) e Crônicas de anteontem, de Leopoldo Ambrósio Filho; a renovação do Protocolo de Intenções com a UNEMAT, visando a cessão de um espaço físico e dois bolsistas, para atendimento sistemático ao público em geral. Teve o quadro de associados organizado, juntamente com o setor financeiro. Manteve profícua parceria com a Diocese de Cáceres nos Projetos: Mostra do Centenário da Diocese e Assentamento, em pedestal ou pórtico, da imagem de São Luiz, no Trevo de entrada da cidade.  
    Com o falecimento do presidente, assumiu pró tempore a vice-presidente Olga Maria Castrillon Mendes, cuja permanência foi ratificada, por unanimidade, até 2014. Em seguida, tomou posse Adilson Domingos dos Reis. Em 14 de junho de 2019, tomou posse, como presidente, Agnaldo Rodrigues da Silva, com mandato de 02 (dois) anos.
    O Instituto conta com um pequeno acervo bibliográfico, formado por obras doadas pelo Instituto Histórico de Mato Grosso, por particulares e pelos sócios pesquisadores. Até 2013, funcionou provisoriamente, no escritório do seu Presidente, o Sr. Luiz Emídio Danta, à Rua São Jorge, 550 – Cavalhada, nesta cidade. Hoje localiza-se à Rua Riachuelo, 1054, juntamente com o Acervo Prof. Natalino Ferreira Mendes, em fase de organização para pesquisa.  
    Criado para constituir uma força revitalizante da memória cacerense, voltada para o entrecruzamento contraditório e complexo dos processos históricos de formação do município, o IHGC não objetiva uma perspectiva mecanicista, mas a dinâmica revisionista em constante reconstrução dialética e apontada para a intercomunicação social e política.

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